Atualização dos simulados

Tivemos nos últimos dias problemas com os servidores do blog onde os simulados ficavam hospedados. 
Felizmente, já conseguimos reverter a situação e normalizar os simulados em nova plataforma. 

Por enquanto, temos 2 simulados a disposição para estudo. Clique no menu superior em SIMULADOS e escolha qual você quer realizar.

Acompanhe nossas atualizações e bom estudo!

Por que estudar Histologia em Odontologia?

Integrar conhecimentos e crescer profissionalmente


No início do ciclo básico, é comum o aluno de Odontologia se perguntar o porquê de estudar as matérias básicas como Histologia, Embriologia, Biologia Celular, Genética, entre outras tantas, com tantos detalhes.

Assimilar a importância dos conteúdos básicos de biologia e morfologia celular no início de uma formação que, na sua essência, é fundamentalmente clínica, como a Odontologia pode ser difícil.

No entanto, desde o início, o aluno deve ser estimulado a dar valor as disciplinas básicas, afinal, elas formam a base do conhecimento clínico. O domínio da patologia, do diagnóstico, da terapêutica e da prevenção nas ciências odontológicas se dá pela integração dos conhecimentos histológicos, embrionários e anatômicos com as disciplinas que compõem o ciclo profissional.

Quando o aluno entende com clareza os conceitos histológicos e embrionários, desenvolve a habilidade de identificar e reconhecer com precisão as estruturas estudadas e sabe utilizar a terminologia adequada, integrar os conceitos básicos com os conceitos profissionais se torna simples, de forma que o aluno consegue relacionar facilmente a Odontologia Básica e a Odontologia Clínica.

Você que é aluno do ciclo básico pode ter certeza que todos esses conhecimentos estudados serão aplicados futuramente. E ter domínio desses conhecimentos farão você um profissional diferenciado e melhor.

Dica: Curso de Escrita Científica

Com o objetivo de ajudar pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação na escrita de artigos científicos, o professor Dr. Valtencir Zucolotto, da USP São Carlos, desenvolveu o "Curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto".


Escrita Científica

O curso é online e gratuito e pode ser acessado pelo site, que traz uma série de materiais incluindo apostilas e videoaulas para download. As aulas são sequenciais e o projeto não gera nenhum tipo de certificação.

É um ótimo curso! Vale a pena!

Bom estudo! 



51ª Jornada Fluminense de Odontologia


Jornada da Faculdade de Odontologia da UFF
A Jornada Fluminense de Odontologia "Prof. Coelho e Souza", completará 51 anos ininterruptos de existência e agregará eventos paralelos que visam o desenvolvimento social e científico da Odontologia. Assim, além das atividades científicas voltadas para acadêmicos e cirurgiões-dentistas, ações assistencialistas atenderão membros da comunidade. Nesse sentido, ativa-se um dos pilares de uma Universidade: a aplicação do conhecimento em prol da comunidade.



Dentina


DENTINA


Corte longitudinal de um dente. Observe a dentina coronária, a dentina radicular e, também, o trajeto dos túbulos dentinários em forma de "S" desde a junção amelodentinária até a cavidade pulpar.

Legenda
1: Esmalte
2: Dentina coronária
3: Dentina radicular
4: Cemento
5: Cavidade pulpar


A célula que produz a dentina é o ODONTOBLASTO.

O odontoblasto é uma célula cilíndrica que apresenta um prolongamento que chamamos de processo odontoblástico. 


Observe nesta figura os odontoblastos (setas),  a pré-dentina e a dentina em formação durante a dentinogênese.









ESTRUTURA HISTOLÓGICA

A unidade estrutural básica da dentina são os túbulos dentinários e a matriz intertubular.


Lâmina de dente por desgaste, região de coroa. Observe o aspecto histológico da dentina.

1: Esmalte
2: Dentina
3: Junção amelodentinária
4: Túbulos dentinários


Dentina em detalhe. Observe a bifurcação dos túbulos dentinários próximos a junção amelodentinária.

1: Túbulos dentinários
2: Esmalte
*: Junção amelodentinária


Detalhe dos túbulos dentinários. 

CAMADA GRANULOSA DE TOMES

É formada por várias cavidades cheias de ar. Encontra-se ao longo de toda a periferia da dentina radicular, paralela a junção cementodentinária.


Lâmina de dente por desgaste.

1: Cemento
2: Dentina
3: Camada granulosa de Tomes

ESPAÇOS DE CZERMACK (DENTINA INTERGLOBULAR)

São espaços que aparecem na periferia da dentina coronária e às vezes na dentina radicular (próximo à região cervical). 
OBS: Na verdade, a denominação de 'espaços' não é correta, pois nessa região existe uma matriz orgânica mineralizada ou não-mineralizada, que corresponde à dentina interglobular. Mas nas lâminas por desgaste, a dentina interglobular é perdida, e observamos apenas os espaços correspondentes. 


Lâmina de dente por desgaste. Nesta lâmina vemos espaços de Czermack na região radicular.

1: Dentina
2: Espaços de Czermack
3: Camada granulosa de Tomes
4: Cemento

DENTINA SECUNDÁRIA

A dentina secundária é aquela produzida após a formação do dente. Ela se forma em torno da câmara pulpar e os seus túbulos dentinários apresentam uma trajetória mais irregular. Observe: 


Também é possível distinguirmos o limite entre as duas dentinas, pois os túbulos dentinários mudam de direção.

Tonsila

As tonsilas se caracterizam por apresentar um epitélio de revestimento associado a nódulos linfáticos.

Nós temos 3 tipos de tonsilas:
- Faríngeas
- Palatinas
- Linguais


Corte de uma tonsila palatina. Observe a presença do nódulo associado ao epitélio de revestimento. 

1: Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado
2: Nódulo linfático
3: Cripta*

*As criptas são invaginações do epitélio de revestimento das tonsilas. Elas só existem nas tonsilas palatinas e linguais. 



Corte de tonsila palatina. Detalhe do nódulo linfático em maior aumento.

1: Epitélio de revestimento
2: Nódulo linfático
3: Cripta

Esmalte


O esmalte é o tecido que recobre a dentina coronária.


Nesta figura podemos observar o desenho esquemático de um dente (1), e cortes histológicos de um dente por desgaste (2) e (3). Observe a localização do esmalte (cor verde em 1 e 3) nas figuras.

Na figura (1), temos em amarelo a dentina, em vermelho a câmara pulpar e em verde o esmalte.


Lâmina de dente por desgaste. Observe o aspecto do esmalte histologicamente.

1: Esmalte
2: Dentina coronária
Seta: Junção amelodentinária


Lâmina de dente por desgaste, região cervical. Observe a região de transição do esmalte para o cemento.

1: Dentina coronária
2: Dentina radicular
3: Esmalte
4: Cemento acelular


VARIAÇÕES NA ESTRUTURA DO ESMALTE

  • ESTRIAS DE RETZIUS

Dente por desgaste. As setas apontam as estrias de Retzius, que são linhas de crescimento aposicional do esmalte. 

  • LAMELA 

Dente por desgaste. As lamelas são áreas de hipocalcificação que cruzam toda a extensão do esmalte.

  • FUSOS


Dente por desgaste. Os fusos são os prolongamentos dos odontoblastos que se estendem até o esmalte. Encontram-se ao nível da junção amelodentinária.

  • TUFOS


Dente por desgaste, corte transversal. Os tufos do esmalte são grupos de prismas do esmalte hipomineralizados ricos em proteínas do esmalte. Partem da junção amelodentinária.

1: Esmalte
2: Lamela
3: Tufos do esmalte
4: Dentina coronária


Detalhe em maior aumento dos tufos. Observe que sua forma tem aspecto de gramíneas.


Dente por desgaste. Nesta lâmina podemos observar fusos, tufos e lamela do esmalte.

1: Esmalte
2: Dentina coronária
3: Tufos do esmalte
4: Lamela
Setas: Fusos

L Jornada de Odontologia da UFF


L Jornada Fluminense de Odontologia Professor Coelho e Souza


50ª Jornada Fluminense de Odontologia
"Prof. Coelho & Souza"

DE 24 A 26 DE OUTUBRO DE 2012

A Jornada Fluminense de Odontologia "Prof. Coelho e Souza", um evento sem fins lucrativos, oferece aos seus participantes cursos de 4 horas (teóricos, teórico-práticos) Hands On's, concurso de apresentações orais, painéis científicos (com premiação, para os primeiros colocados de cada categoria) e setor de exposição comercial.
Para proporcionar uma maior integração entre renomados profissionais brasileiros e as técnicas e conceitos por estes adotados, a 50ª Jornada convida alguns professores de destaque locais e/ou de outros estados da federação.

Para visualizar mais informações e a programação, visite o site da Jornada:


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XII Jornada de Odontologia da UNIVERSO

CHAMADA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Encontra-se aberta na plataforma eletrônica da Revista de Trabalhos Acadêmicos da UNIVERSO (RETA) a submissão online de resumos científicos de trabalhos a serem apresentados na XII Jornada de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), "Odontologia Transdisciplinar: Integrando Saber e Prática", a ser realizada nos dias 10 e 11 de setembro de 2012 no campus Niterói (Rua Marechal Deodoro, 263 – Centro – Niterói – RJ).

A participação é aberta aos alunos de graduação em Odontologia e profissionais da área. Faça o seu cadastro de autor e submeta o seu trabalho na modalidade “RESUMO”.

Após a avaliação pela comissão científica, os trabalhos aprovados, com confirmação do pagamento da taxa de inscrição e apresentados oralmente na forma de pôster à banca julgadora durante o evento, serão publicados na Revista RETA – Suplemento 1 de 2012 (ISSN 2179 1584).

 Mais detalhes em http://revista.universo.edu.br/index.php/1reta2/issue/current

Língua

A língua é um órgão muscular revestido por mucosa. Ela apresenta duas faces: face dorsal e face ventral.
Histologicamente é formada por: mucosa, submucosa e tecido muscular estriado esquelético.
Cada face da língua é recoberta por uma mucosa de tipo diferente.

Corte sagital da língua:



1: Papilas linguais
2: Mucosa de revestimento da face ventral
3: Tecido muscular estriado esquelético
*: Mucosa da face dorsal

Obs: A porção muscular da língua é formada por uma massa de feixes de fibras musculares estriadas esqueléticas dispostas em várias direções. Esse arranjo permite uma maior quantidade de movimentos.

Face dorsal
É recoberta por uma mucosa especializada de epitélio estratificado pavimentoso parcialmente queratinizado que emite pequenas projeções, as papilas linguais. Elas podem ser de 3 tipos: 

  • Papilas Filiformes
São as mais numerosas na língua. Apresentam forma cônica e pontiaguda e são encontradas em toda a extensão da superfície dorsal da língua. Podem apresentar queratina ou não (em humanos é geralmente paraqueratinizada). Não têm função de gustação, uma vez que não apresentam botões gustativos. Apenas auxiliam na raspagem do alimento durante a mastigação.


1: Epitélio de revestimento com queratina
2: Submucosa
*: Queratina


Papilas Filiformes. Observe a camada de queratina sobre as papilas.

1: Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
2: Submucosa
3: Massa muscular
4: Queratina

  • Papilas Fungiformes
O nome se refere a sua forma, semelhante a de um cogumelo. São menos numerosas que as filiformes, e se encontram em toda a extensão da língua, com predomínio na extremidade livre e bordas laterais. Apresentam botões gustativos, que se localizam na porção superior da papila.


1: Mucosa
2: Submucosa
3: Tecido muscular estriado esquelético


  • Papilas Circunvaladas/Valadas/Caliciformes
Encontram-se em número de 7 a 12 papilas distribuídas ao longo do V lingual. São as maiores e se encontram embutidas na mucosa da língua (não são projeções da mucosa!). Cada papila é rodeada por um sulco, chamado de sulco circunvalador. Nele, abrem-se glândulas serosas, as glândulas de von Ebner. Estas papilas não apresentam queratina e apresentam botões gustativos localizados na borda lateral ao sulco. 

Visão geral de uma papila
Coloração por tricrômico de Gomori



1: Botões gustativos
2: Glândulas de von Ebner
3: Tecido muscular estriado esquelético
*: Sulco circunvalador

Visão do sulco circunvalador e parte da papila

Coloração por tricrômico de Gomori

1: Botões gustativos
2: Glândulas de von Ebner (observe as glândulas se abrindo no sulco)
3: Mucosa
4: Submucosa

Coloração por HE

1: Mucosa
2: Submucosa
3: Glândulas de von Ebner
4: Feixes de músculo estriado esquelético
5: Botão gustativo
*: Sulco circunvalador

Face ventral
Apresenta uma mucosa de revestimento formada por um epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado fino e liso. Apresenta grande quantidade de adipócitos, glândulas salivares, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. Não há submucosa. 


1: Mucosa
2: Tecido conjuntivo
3: Massa muscular